アズワンコミュニティ鈴鹿を訪問して
テーマ:ブログ続いてアズワンカンパニーの事業のひとつである「おふくろさん弁当」を訪問する。アズワンファームでとれた野菜を使った弁当屋で、地域の人に手作り弁当を販売している。学校から注文が来ることもあるという。
その後、お肉とやおやさんという店に行った。
Com a neurogenética, sabemos que os genes interagem com o ambiente de maneira complexa |
Os adolescentes começaram a fumar mais cedo, mulheres aderiram aos cigarros "light" |
Leishmaniose visceral era considerada em extinção, mas ela retornou e invadiu cidades maiores |
A incapacidade de observar nossa mente nos torna estranhos diante de nós mesmos |
Por que não condenar os parasitas, como é feito com as moças presas nas portas dos presídios? |
Além da circuncisão, a redução de parceiros demonstra resultados positivos contra a AIDS |
Se cortarmos a carne, comerão o quê? Pão, batata frita, massas, refrigerantes e doces |
Alimentos a preços acessíveis e o conforto da vida moderna são causas usualmente citadas para explicar por que o Homo sapiens, até ontem caçador-coletor que vivia com fome, sucumbiu às tentações da mesa e ao prazer de passar o dia sentado. Esses argumentos, no entanto, não explicam por que nos Estados Unidos o excesso de peso da população assumiu proporções assustadoras.
É provável que a raiz do problema esteja ligada a um conceito estabelecido nos anos 1950, segundo o qual o consumir carne vermelha elevaria os níveis sangüíneos de colesterol, o que, por sua vez, aumentaria o risco de morte por doença coronariana.
Em 1909, A. Ignatowski alimentou ratos com quantidades excessivas de carne, ovos e leite. Ao sacrificar os animais, encontrou alterações nas artérias, que lembravam as placas de aterosclerose depositadas nas coronárias humanas. Em seguida, foi demonstrado que tais placas continham seis vezes mais colesterol livre do que as paredes das artérias normais.
Em 1913, o russo N. Anitschkow produziu lesões semelhantes em coelhos, alimentando-os com gema de ovo durante dois meses.
Placas de desse tipo jamais foram obtidas em animais carnívoros, detalhe largamente ignorado.
Até 1920, os ataques cardíacos eram responsáveis por menos de 10% das mortes entre os americanos. Perto de 1950, inesperadamente, o número foi para mais de 30%.
Numa conferência realizada em Roma, o americano Ancel Keis perguntou à platéia se a epidemia de doenças cardiovasculares, que se disseminava entre homens de meia-idade, poderia ser explicada por modificações em hábitos alimentares. Um professor da Universidade de Nápoles respondeu que não encontrava tal tipo de morte em sua terra.
Keis viajou a Nápoles, e constatou que ataques cardíacos em pessoas com menos de 60 anos, de fato, eram raros. As únicas exceções ocorriam entre a minoria mais rica que comia carne todos os dias, em contraste com os demais que o faziam uma vez por semana, no máximo. Verificou, ainda, que a média dos níveis de colesterol dos napolitanos era mais baixa do que a dos americanos. A partir desses dados empíricos, concluiu existir uma associação direta entre o consumo de carne gordurosa, os níveis de colesterol e os ataques cardíacos -como o até então obscuro Anitschkow havia proposto.
No leste da Finlândia, em que a população apresentava níveis médios de colesterol da ordem de 260, o número de ataques cardíacos fatais entre 1.000 homens observados durante 10 anos, foi de 70. No Japão, esse número caía para menos de 5.
Keis atribuiu essa diferença ao baixo consumo de gordura na dieta japonesa: 2,5% do total de calorias ingeridas, contra 20% no caso finlandês. Essas idéias provocaram uma avalanche de estudos sobre o papel da gordura na dieta, os níveis de colesterol e a formação de placas nas coronárias. Keis foi capa da "Time", e ficou conhecido como "Senhor Colesterol".
Nenhuma atenção foi dada ao fato de que, na França, o consumo de gordura saturada era três vezes maior do que no Azerbaijão, embora o número de ataques cardíacos fosse mais baixo. Ninguém estranhou o fato de que, apesar de consumirem a mesma quantidade de gordura que os finlandeses, os suíços apresentavam quatro vezes menos infarto do miocárdio.
Em 1984, os National Institutes of Health, dos Estados Unidos, realizaram uma conferência para chegar a um consenso a respeito do tema.
Como resultado, foi lançado um programa para orientar os médicos a controlar os níveis de colesterol de seus pacientes, a aconselhá-los a adotar dietas pobres em carne vermelha e gordura e a substituir manteiga por margarina. A repercussão na mídia foi imediata e retumbante.
Apoiadas em conhecimentos científicos para lá de duvidosos, estavam lançadas as bases para a atual epidemia de obesidade.
Alguma coisa as pessoas precisam comer. Se cortarmos a carne, elas comerão o quê? Cenoura? Alface?
Carboidratos, foi a resposta da população: pão, batata frita, massas, biscoitos, refrigerantes, doces e chocolates. Deu no que deu.
Misteriosamente o vírus vai embora, mas volta no ano seguinte. Em que canto ele se esconde? |
A estratégia de sobrevivência dos vírus influenza é engenhosa: eles sofrem mutações constantes que alteram o formato das proteínas da cápsula externa. Com a mudança, os anticorpos fabricados contra as proteínas virais de uma epidemia, serão de pouca serventia para nos defender da que nos atacará no ano seguinte.
Para preparar as vacinas, pesquisadores da Organização Mundial da Saúde (OMS) testam múltiplas amostras do vírus colhidas de pacientes em diversas partes do mundo, para saber quais anticorpos conseguem neutralizá-las. Os resultados são cruciais na preparação da vacina para a nova temporada.
Com os avanços da genética, tem sido possível demonstrar que as mutações sofridas pelo H3N2 ocorrem de forma descontínua. No período de 1968 a 2003, houve fases de relativa estabilidade, seguidas por outras de mutações muito rápidas.
Com o avanço da tecnologia, as análises das características genéticas do H3N2 conduzidas entre 2002 e 2007, puderam mostrar que existe bastante semelhança entre os vírus que se disseminam nas diversas partes do mundo. A homogeneidade sugere que eles surjam em determinada área e se espalhem globalmente, em vez de persistirem em cada local para atacar no ano seguinte (situação em que haveria mais disparidade genética).
Para descobrir em que lugar do mundo os primeiros mutantes emergiriam, pesquisadores da OMS foram atrás dos primeiros casos de gripe diagnosticados em cada país.
A comparação dos genes das diferentes cepas do H3N2 revelou que os primeiros mutantes são detectados nos países do leste e sudeste da Ásia. Cerca de seis a nove meses mais tarde, eles se disseminam pela Europa, Oceania e América do Norte. Outros seis a nove meses são necessários para aparecerem os primeiros casos na América do Sul.
Existem evidências claras de que os vírus mutantes que emergem no leste e sudeste da Ásia sejam descendentes de ancestrais nascidos na mesma região. Quando esses vírus chegam à Europa e às Américas, sua capacidade de sofrer mutações está bastante reduzida.
Antes de se espalharem pelos cinco continentes, os vírus precisariam, então, criar uma rede de transmissão contínua de uma pessoa para outra, no interior dos países asiáticos. Mas, como?
Estudos realizados em países tropicais mostram que as epidemias de gripe costumam ocorrer em épocas de chuvas fortes. Nas quatro regiões tropicais e subtropicais existentes no leste e no sudeste da Ásia, existe grande heterogeneidade de climas. Na época do ano em que faz calor na Tailândia, Coréia ou no Vietnã, é inverno na China e no Japão.
Tal diversidade climática cria as condições ideais para que os vírus circulem e as epidemias se sucedam nos países daquela parte do mundo. Seis a nove meses mais tarde, quando chega o inverno, ele desembarca nos aeroportos dos países da Europa, Oceania e América do Norte que mantêm laços comerciais e turísticos com a Ásia.
Como nosso intercâmbio com os países asiáticos é menos intenso, as epidemias de gripe chegam mais tarde na América do Sul, porque são importadas da Europa e da América do Norte.
Sorte nossa, temos mais tempo para nos vacinar.
Fica nervoso quando as coisas vão mal para o seu time? Na hora do jogo, vá para o cinema |
Se o Brasil adotasse leis como as dos países desenvolvidos, quanto sofrimento evitaríamos? |
Acaba de ser publicado no "The New England Journal of Medicine", a revista médica de maior circulação, um estudo escocês que ilustra o impacto da proibição do cigarro em ambientes fechados.
Em 2005, foi decretado na Escócia o "The Smoking, Health and Social Care Act" (ato para cuidar da saúde de fumantes), que baniu o cigarro de todos os espaços públicos e locais de trabalho, a partir de março de 2006.
Dez meses antes de a lei entrar em vigor, pesquisadores da Universidade de Glasgow passaram a coletar dados sobre o número de pessoas internadas com doença coronária aguda, em nove hospitais, responsáveis pelo atendimento de 63% dos casos existentes no país. Os resultados foram comparados com aqueles obtidos nos dez meses seguintes ao início da proibição.
Por meio de entrevistas, os pacientes foram divididos em três grupos: fumantes, ex-fumantes e não-fumantes. Para confirmar, todos foram submetidos a um exame para determinar a presença de cotinina (um dos metabólicos da nicotina) na circulação.
Nos dez meses que antecederam a vigência da lei, foram internados 3.235 pacientes com quadros coronarianos agudos. Nos dez meses seguintes à proibição, esse número caiu para 2.684. Ou seja, 551 casos a menos; redução de 17%.
Houve queda em todos os grupos: 14% nos fumantes, 19% nos ex-fumantes e 21% nos não-fumantes, a diminuição mais acentuada.
Os autores compararam esses dados com aqueles obtidos na Inglaterra, antes da lei que introduziu proibição semelhante, 17 meses mais tarde (julho de 2007).
No mesmo período em que os escoceses experimentaram os 17% de redução nas internações por doença coronariana aguda, na Inglaterra a queda foi de somente 4%.
Duas semanas depois da vigência da lei, o número de fumantes passivos nos bares escoceses caiu 86%. As concentrações de cotinina na população adulta do país diminuíram 42%, resultado próximo dos 47% obtidos em Nova York, depois da entrada em vigor de lei semelhante.
Embora o estudo escocês tenha sido o mais completo até hoje publicado, está longe de ser a primeira demonstração dos benefícios da proibição do fumo em espaços comuns.
Em 2004, entre os 68 mil habitantes da cidade norte-americana de Helena, o número de internações por infarto do miocárdio diminuiu 40%. Entre os 148 mil habitantes de Pueblo, no Colorado, a queda foi de 15%. Nos 220 mil de Saskatoon, no Canadá, 13%.
Em Roma, cidade com 2,7 milhões de habitantes, o número de casos caiu 8% naqueles com mais de 65 anos, e 11% na população abaixo dessa idade.
Todos os estudos demonstram que legislações restritivas ao fumo em espaços públicos não só reduzem o número de fumantes passivos como fazem cair os níveis de cotinina no sangue dos próprios fumantes.
Embora por ignorância, má-fé ou ganância exista quem se oponha a elas, não há mais dúvida de que leis desse tipo beneficiam indistintamente crianças e adultos, jovens e velhos, quem fuma e quem não o faz.
Se o Brasil adotasse leis como as dos países norte-americanos e europeus, quanto sofrimento nós evitaríamos?
Até quando faremos parte do grupo de países atrasados, que dá ao dependente de nicotina o direito de jogar a fumaça de seu cigarro para dentro dos pulmões dos outros?
Membros do primeiro grupo perderam em média 2,9 kg. No segundo, a perda foi de 4,4 kg. No terceiro, 4,7 kg |
Quase morri por causa de um Haemagogus covarde que me transmitiu febre amarela |
Tem cabimento ingerir uma droga que altera os reflexos e sair por aí pilotando uma máquina? |
A coluna de hoje é uma homenagem ao trabalho e à presença dos soldados brasileiros na Amazônia |